29 de abr. de 2013

OPINIÃO: Até quando os paulistanos vão aguentar os preços abusivos do dia-a-dia?


O assunto é meio batido, mas muito atual. Quem reside ou trabalha em São Paulo deve estar careca de ouvir as expressões “Que absurdo de preço!” ou “Que caro!”, entre outras frases similares. De fato, é impossível ficar indiferente aos preços inflacionados da capital paulista. Tanto que a página do Boicota SP no Facebook vem ganhando centenas de novos adeptos a cada dia desde que foi criada poucas semanas atrás (se você ainda não viu, clique aqui e conheça).

Falo isso porque, na semana passada, passei um fim de semana lá. Como moro a cerca de uma hora de Sampa (de carro), de vez em quando bate aquela vontade de passear no maior núcleo de cultura e moda do país. Foi a primeira visita este ano a minha terra-natal (sim, nasci lá) e levei um baita susto com o aumento no preço das coisas.

Não vou citar nomes, porém, para se ter uma ideia, fui a um bar no ano passado na Haddock Lobo e virei fã de um drinque exclusivo da casa que custava 18 reais. Acabei retornando ao lugar na semana passada para tomar o tal drinque, hoje, entretanto, o mesmo custa 26 reais (8 dilmas de acréscimo em menos de um ano?!).

Num outro estabelecimento onde já estivera, mais uma constatação desagradável: o bolinho de carne seca com abóbora — um dos carros-chefe do lugar —, que antes custava um valor X, quase dobrou de preço. O ruim é que o tamanho do bolinho também sofreu alteração no tamanho, contudo inversamente proporcional: agora ele está menor...


Também estive pela 1ª vez no famigerado shopping de luxo JK Iguatemi, onde os paulistanos admiram vitrines de marcas mundialmente cobiçadas, como Prada, Chanel, Burberry, Louboutin, etc. Bom, neste caso eu não me surpreendi pois já esperava preços exorbitantes, afinal são roupas e acessórios para a Classe A+. O desagradável foi na hora de almoçar na praça de alimentação de lá, num restaurante self service, desses por quilo: um prato quase vazio de comida saindo por aproximadamente 30 reais (refrigerante incluído). Se ao menos fosse um restaurante de culinária sofisticada, com variedades internacionais, mas não, era tudo muito simples, o básico arroz, feijão, batata-frita, linguiça, frango...

Os amigos que estiveram comigo eram unânimes: tudo está absurdamente caro. Dias depois, na tevê, uma reportagem na Globo News exibia a mesma opinião de outras pessoas: bares e casas noturnas lotadas, todo mundo declarando estar chocado com o valor das contas. Um homem chegou a brincar dizendo que todo mundo ali devia estar em ótima situação financeira... Mas qual seria a solução, então? Não adianta curtir páginas como Boicota SP, reclamar que está tudo caro e continuar consumindo desse jeito.

Não é novidade pra ninguém que nos Estados Unidos e Europa, os brasileiros fazem a folia nas lojas, afinal tudo parece ser mais em conta (e agora que quase tudo pode ser adquirido pela internet por um valor mais justo então...). Culpar os impostos aqui é fácil, só que não é somente isso que encarece tanto: os estabelecimentos querem lucrar, nada mais justo, mas existe a ganância sem limites dos comerciantes que “enfiam a faca” numa população quase nada politizada.

Preste atenção nisso! A grande diferença dos brasileiros e dos europeus na hora de fazer as compras ou se divertir é justamente o ato de boicotar. Se um francês ou alemão tem por hábito comprar determinado produto num supermercado, por exemplo, e este sofre um aumento gritante de preço de uma semana a outra, pode ter certeza de que ele não irá colocar no carrinho, como o brasileiro costumaria fazer, ainda que reclamando. A consequência é inevitável: a fim de não perder o produto, o supermercado se vê compelido a diminuir o preço.


Considere outra situação: um estabelecimento põe determinado preço num drinque ou petisco; engana-se quem pensa que o americano médio irá voltar a consumi-lo caso ele considere injusta a importância cobrada. Até mesmo os ricos desejam poupar suas fortunas (talvez apenas os chamados “novos ricos” valorizem essa coisa de gastar desenfreadamente para se destacar do restante da população).

O que se deve ter em mente é que, se todos os paulistanos deixassem de comprar certos artigos ou sair à noite por um tempo, os estabelecimentos seriam obrigados a repensar, a fazer promoções, reduções temporárias ou definitivas de valores, etc. Mesmo coisas básicas, como peças de roupa em fast fashions, exceto em liquidações, não valem o quanto estão sendo cobradas! Enquanto as tarifas continuarem abusivas num lugar onde haja muita procura, nada será feito, pode ter certeza. Muitas vezes é necessário tomar medidas drásticas para dar valor ao dinheiro obtido com muito esforço. Fica o lema na hora de comprar: preciso mesmo disto ou posso ficar sem?

Fotos: montagens feita a partir de imagens do Google

26 de abr. de 2013

BELEZA: Lábios sempre hidratados, por favor


O outono já está bem instalado entre nós. Logo, logo o inverno virá com tudo. Então, é preciso reforçar a hidratação do corpo e do rosto. Justo nas estações frias é que ocorre um número maior de casos de desidratação, uma vez que muita gente para de tomar água (ou diminui drasticamente sua ingestão, se comparada durante o verão). Por enquanto, ainda faz um pouco de calor à tarde, mas o vento cortante está aí, sem mencionar as manhãs e noites de congelar.

Para evitar que a pele supersensível dos lábios resseque durante o outono/inverno, o ideal é lançar mão dos hidratantes específicos para essa parte do rosto, os chamados lip balms. Assim, você evita as inconvenientes (e dolorosas) rachaduras e mantém a boca atrativa, como nas temporadas mais quentes.

Quem fuma deve se preocupar em dobro, pois o cigarro faz ressecar ainda mais a região ao redor da boca (o álcool também não ajuda em nada na hidratação da cútis). Quem fica passando a língua nos lábios o tempo todo também pode agravar o problema: a saliva em contato com o vento frio retarda a cicatrização das feridinhas.

O BAZAR fez uma seleção de hidratantes labiais (que você confere abaixo), mas lembre-se de que é importantíssimo também beber muita água ao longo do dia. Se o lip balm tiver fator de proteção solar é um ponto a mais — a gente se esquece que, mesmo com o frio, os raios UV, inimigos nº 1 da pele, continuam presentes.

1. Protetor labial hidratante, da Avon Care (R$ 5)*
2. Manteiga de Cacau, da Naturavene (R$ 4)
3. Hidratante labial Essential Care, da Nivea (R$ 8)
4. Balm labial Leite de Cabra, da Body Store (R$ 25)
5. Creme para lábios e contorno dos lábios, da Natura Chronos (R$ 57,50)
6. Lip Balm FPS 15, da Kiehl's (R$ 36)
7. Stick Labial Cold Cream, da Avène (R$ 25)
8. Ceralip, da La Roche-Posay (R$ 50)

* Os preços podem variar de uma loja para outra ou conforme promoções das marcas. Pesquise sempre!

Obs: Atualmente estou usando o da Nívea, que recebi da assessoria da marca há algum tempo, e estou bem satisfeito, pois ele mantém os lábios bem hidratados, mas não melecados; fico retocando sempre que necessário.

Fotos: reprodução

24 de abr. de 2013

MODA: Os melhores looks masculinos do Fashion Rio (Primavera/Verão 2014 - Parte 2)


Dando continuação ao post anterior, vamos ao segundo resumão do Fashion Rio, com o que foi apresentado de moda masculina. Começo falando da coleção de Alexandre Herchcovitch, bem despojada, com looks bufantes, largos. Segundo o estilista, a inspiração veio de trabalhadores rurais e mineiros clicados por Richard Avedon nos anos 70 e 80. A coleção foi marcada principalmente pelos macacões confeccionados em jeans resinado ou couro, numa cartela de tons terrosos, além de um amarelo pálido (cor em alta no evento como um todo). Foi uma das melhores mostras do Fashion Rio, a propósito!


A Reserva resolveu fazer uma linha ainda mais comercial, como já é tradição da marca. Denim claro, escuro, com quase nada de estampa, no máximo um conjuntinho em alfaiataria com poás (lembrem-se: grafismo em alta, rapazes!) ou uma pólo jeans com detalhe em patchwork. Tudo clean e bastante usável.

Falando em clean, a grife OEstudio também quis usar tonalidades neutras e lotou a passarela de brancos e cáquis. Os sapatos em crochê deram um toque inusitado e delicado às composições masculinas (e femininas). Outro ponto a ser mencionado foi a mistura de oriental com tropicalismo: a aparente simplicidade das formas (em outras palavras, minimalismo) casou de maneira harmoniosa com os coloridos detalhezinhos de pequenas estampas, como na camiseta e nas bolsas das fotos abaixo.


Por falar em tropicalismo, a R.Groove também apostou nessa tendência e estampou frutas e folhas de palmeiras nas peças. As cores neutras também estavam presentes, porém servindo apenas de base para as matizes cítricas e fortes dos desenhos (abacaxis, bananas, limões, etc.). No entanto, em se tratando de cores, a TNG saiu na frente e apresentou uma coleção bastante divertida, cheia de brilho, estampas megacoloridas, acessórios com aplicações de spikes (como os tênis e bonés) e trouxe as tendências mais atualizadas do evento. Uma modernização do movimento hippie misturado com o “sportwear hip-hop”: tie-dye, grafismo e tecidos reciclados (o poliéster utilizado foi feito a partir de garrafas PET). A alfaiataria veio mais sequinha e despojada, com tênis calçando os modelos. Foi o desfile favorito do blog, sem dúvida.


Espero que todos tenham curtido os looks selecionados do Fashion Rio. Agora, só no final do ano com as coleções de outono/inverno de 2014.

Fotos: reprodução

22 de abr. de 2013

MODA: Os melhores looks masculinos do Fashion Rio (Primavera/Verão 2014 - Parte 1)


Demorou, mas o BAZAR finalmente comenta e faz uma review do evento mais importante de moda da semana passada no Brasil, o Fashion Rio. Foram 5 dias com as coleções primavera-verão de grifes badaladas, como TNG e 2nd Floor, indicando as principais tendências para o final do ano, para as estações mais quentes. Foi tanta coisa legal que decidi dividir esse “balanço geral” em duas partes (na 2ª parte, vocês conhecerão o desfile favorito do blog, inclusive).

Primeiro, vamos dar uma espiada na moda praiana da Blue Man, que trouxe muito tropicalismo para as passarelas com estampas trabalhadíssimas em sungas, bermudas e calças. A inspiração em azulejos portugueses parece que veio com tudo mesmo (esse tipo de estampa já apareceu em coleções internacionais, como Alexander McQueen; tivemos a Colcci nessa pegada durante a SPFW), tanto que houve um pouco disso no desfile da Blue Man, em especial nas peças femininas (e, mais adiante, vocês irão conferir algo bem similar, todavia com uma pitada de humor, no desfile da Apoena...).


A 2nd Floor, do grupo Ellus, optou pela ousadia, vestindo os rapazes com muita transparência (organza, seda, etc), em looks mais monocromáticos, com uma ou outra exceção. Segundo a assessoria da marca, o olhar estava voltado para a pop art de Roy Lichtenstein, muito geometrismo, e releitura de uniformes hospitalares, tudo muito conceitual e marcante (havia, inclusive, nas estampas, imagens de vidrinhos de remédios, combinando com o cenário que estilizava farmácias e enfermarias).

A coleção masculina da Aüslander, como sempre, arrasou e exibiu um homem muito elegante, mesmo nos looks mais “praianos”. A cartela de cores ficou amarrada no preto e branco, com mix de estampas que iam das padronagens gigantes aos grafismos superdetalhados. Destaque para os acessórios, como mochilas e botas de cano médio — tudo bem moderno e minimalista — em couro envernizado.


A Coca-Cola Clothing, seguindo o estilo que a marca costuma a empregar nas suas mostras, optou por um visual mais colorido e extravagante. Poucas estampas realmente marcantes, porém uso abundante de tecido inusitados, com efeito molhado ou ombré, fazendo o gênero "surfista". Como diz Narcisa Tamborindeguy, “the face of Rio” – rs. O mais interessante foram os recortes a laser, formando desenhos vazados (como na camiseta vermelha em destaque na montagem abaixo). Teve ainda um pouco de jeanswear, outro ponto alto da grife, com peças de “acabamento por fazer”, conferindo um aspecto ainda mais despojado e bem-humorado.


Falando em humor, a Apoena fez uma brincadeira óptica muito original: homenageou o cinquentenário da Turma da Mônica colocando os personagens de Maurício de Sousa em padronagens que, de longe, se assemelham aos azulejos portugueses já mencionados no começo do texto. As cores primárias deram o tom, fazendo jus ao tributo às histórias em quadrinhos. Na passarela, o ator Duda Nagle fez uma participação especial, atraindo mais atenção a essa nova marca, criada pelo Instituto Proenza, organização sem fins lucrativos que tem sua sede em Brasília. Pessoalmente, adorei os sapatos bicolores da Jorge Alex, combinados às meias coloridas.

 Enfim, esse foi o primeiro resumão do Fashion Rio. Não percam a 2ª parte, com os demais looks masculinos destacados pelo BAZAR, incluindo o desfile mais legal desta edição, segundo a modesta opinião do editor - hehe. Ótima semana a todos! =)

Fotos: reprodução

19 de abr. de 2013

ACESSÓRIOS: As clutches (ou capangas) começam a dominar o Brasil em 2013...


Essa moda pegou entre os homens na Europa no ano passado e retrasado, mas, por lá, a onda agora é usar bolsas enormes, conforme vimos nas temporadas de moda de Londres, Paris e Milão em janeiro (tendência já apontada em alguns desfiles de 2012).

No Brasil, não é muito comum os homens circularem com bolsas, ainda mais as grandes. Contudo, os fashionistas já estão de olho nas clutches, que nada mais são que as antigas capangas que nossos pais (ou avós, dependendo da sua idade – hehe) usavam nos anos 60 e 70. Pra quem não está familiarizado com o termo, as capangas são aquelas bolsas fininhas (alguns ainda as chamam de “malote”), que se assemelham a carteiras ou pastas em tamanho grande, mas sem alça. São mais para carregar documentos, dinheiro, um celular, chaves e demais miudezas. 

Eu particularmente prefiro as "bolsonas", cheias de compartimentos, pois dá pra carregar mais coisas — para ir ao trabalho, por exemplo, aonde levamos toda sorte de coisas, de tablets a guarda-chuvas pequenos. Essas clutches, no entanto, podem ser muito úteis quando se vai a algum lugar onde não é necessário levar um volume grande de coisas, só que não queremos deixar os bolsos da calça feito sacos de jujuba.


Marcas de luxo internacionais, como Louis Vuitton e Givenchy, apostaram nesse acessório, sobretudo no verão europeu de 2012; por aqui, começam a surgir tanto nas boutiques quanto nas lojas de departamento (a Renner e a Riachuelo estão trazendo modelos de bolsas menores e mais fininhos, sem alça, para o público masculino). No desfile da 2nd Floor, no Fashion Rio do ano passado, as capangas surgiram de modo bastante estilizado, feitas de madeira laqueada, tudo bastante conceitual. Mas as clutches de couro e tecido vão provavelmente ficar mais comuns ao longo de 2013 no Brasil. Taí mais uma aposta de tendência... e mais imagens para se inspirar (ou evitar, rs).


Obs: Neste fim de semana, o blog não será atualizado. Sei que deverei um review do Fashion Rio, que termina nesta sexta-feira, mas semana que vem vocês terão um post todo dedicado aos melhores looks do evento. Bom fim de semana, pessoal!

Fotos: reprodução

17 de abr. de 2013

ARTE: Fotógrafo recria atmosfera e cores das pinturas de Edward Hopper


Quando vi isso não pude resistir e tive de trazer para os leitores do BAZAR - hehe! Richard Tuschman, um fotógrafo americano do ramo publicitário, fez uma série de instantâneos chamada Hopper Meditations. O objetivo era recriar em seus cliques a atmosfera silenciosa, solitária e angustiante dos quadros de seu conterrâneo Edward Hopper, um dos maiores pintores do século 20 (e um de meus prediletos).

Em seu site, Tuschman diz que sempre amou as pinturas de Hopper, "a forma como a economia dos meios é capaz de resolver os mistérios e as complexidades da condição humana”. As fotografias não se restringem a somente recriar as cenas imortalizadas nos quadros originais, mas sim praticar releituras, inventando personagens e novos mistérios.

Confira algumas dessas belas fotos a seguir:

Fotos: reprodução

15 de abr. de 2013

BELEZA & BEM-ESTAR: O poder relaxante da lavanda


O post de hoje pode soar meio feminino para alguns, mas eu quis prestar homenagem a um dos aromas mais gostosos e relaxantes do mundo na minha opinião, o da lavanda. Encontrada sobretudo no Norte da África, porém amplamente difundida pelos países do sul europeu, banhados pelo Mediterrâneo, como França e Itália, essa flor tem enorme poder de acalmar e tirar o estresse do ambiente. É extremamente empregada não apenas em cosméticos e produtos de limpeza, como também na aromaterapia, ou seja, nos tratamentos a partir de cheiros, combatendo ansiedade e até insônia!

Como eu já havia falado numa postagem sobre um shower hidratante de flor de cerejeira que comprei no ano passado, não me incomodo nem um pouco em comprar cosméticos teoricamente destinados ao público feminino. Se eu gosto, uso mesmo.

E, confesso a vocês, sou uma pessoa ansiosa ao extremo — chego a ter noites de insônia e tudo mais. O aroma levemente adocicado e suave da lavanda é um de meus preferidos na hora de relaxar e tentar dormir. Uso até sachês com a flor desidratada para perfumar roupas e gavetas, difusores de ar, sem falar nos cremes, sabonetes, colônias, etc. É muita paixão - hehe


Em breve, vou fazer uma resenha da manteiga corporal e do sabonete líquido de uma linha da Granado totalmente dedicada à flor (foto acima), mas fiz uma breve seleção de outros produtos e cosméticos que empregam essa fragrância, que é quase uma unanimidade entre aqueles que gostam de relaxar ao final do dia com um cheirinho gostoso na pele.
Confira:


1. Loção hidratante de Lavanda e Camomila, da Johnson & Johnson  (R$ 7)*
2. Creme de mãos, da Granado (R$ 8)
3. Sabonete em barra, da L'Occitane (R$ 17)
4. Hidratante para pele normal, da Est (R$ 21)
5. Colônia Lavanda Sensual, da Natura Águas (R$ 51)
6. Aromatizador de ambientes, da Extratos da Terra (R$ 32)
7. Estojo com 3 sabonetes em barra, da Alchemia (R$ 10)
8. Shampoo de uso diário, da Mahogany (R$ 26)

* Os preços podem variar de uma loja a outra ou conforme promoções de cada empresa. Pesquise sempre!

12 de abr. de 2013

SAÚDE: Erosão nos dentes é coisa séria e mais comum do que você imagina


Alimentos industrializados, todo mundo sabe, fazem mal à saúde. Mas — veja só! — eles também danificam seu sorriso. Eles possuem muitos compostos ácidos, o que causa a erosão nos dentes, problema cada vez mais frequente nos consultórios odontológicos. Algumas frutas, como limão e maracujá, tampouco são inocentes.

Quanto menor o pH (potencial de hidrogênio) de um alimento, pior, porque seu grau de acidez é inversamente proporcional. Café, refrigerantes e bebidas isotônicas têm, por exemplo, pH baixíssimo e, portanto, alto índice de acidez. A recomendação de especialistas é esperar meia hora após as refeições para escovar os dentes, pois nesse meio tempo a saliva neutraliza a acidez bucal (o atrito causado pela escovação também pode acentuar a erosão).

Mas como isso ocorre? Os ácidos dos alimentos reduzem o pH da boca, afetando o esmalte dos dentes, que vão perdendo fosfato e cálcio. Com o tempo, eles vão ficando menos rígidos e com a estrutura comprometida. Experimente colocar um osso de galinha num copo com refrigerante a base de cola e deixá-lo lá por alguns dias para ver como ele fica (essa eu vi no Mundo de Beakman, lembram dele? – hehe). Outra dica é comer algo rico em cálcio, como queijo ou iogurte, logo após o consumo de uma bebida ácida, mas obviamente essa não é a solução...

E atenção: mesmo os bulímicos padecem desse tipo de problema, uma vez que o vômito lança altas doses de ácido na boca. Alcoólatras e diabéticos também devem ficar atentos, assim como os “estressados de plantão”. O estresse é fator que causa bruxismo, o ato de ranger os dentes durante o sono (digo por experiência própria que escutar alguém com bruxismo no meio da noite é bem desagradável, parece alguém mastigando gelo!).


Infelizmente muita gente só percebe a erosão dental quando ela já alcançou um estágio avançado, portanto consulte regularmente um dentista e fique atento aos principais sintomas:
  • Amarelamento dos dentes, que perdem sua forma original e vão ficando arredondados e ásperos;
  • Aumento na sensibilidade (qualquer coisinha gelada causa dor - hehe);
  • O brilho dos dentes some por conta do desgaste do esmalte.
Quanto a tratamentos, já adianto que são demorados. Para frear o bruxismo, por exemplo, é necessário o uso de uma placa feita sob medida por vários meses. Outros procedimentos incluem aplicações semanais de flúor, selantes e até sessões de laser. Em casos mais graves, o dentista deverá refazer a estrutura dentária com resinas, restaurações ou coroas.

Portanto, não descuide do seu sorriso. Nem na hora de escolher a refeição!

Fotos: reprodução

11 de abr. de 2013

RESENHA: Gel de limpeza antioleosidade e multifuncional ZINC, da Jequiti


Ao contrário do esfoliante, um gel de limpeza facial não tem vida longa porque costuma-se utilizá-lo diariamente, em geral de manhã e à noite, é normal precisarmos comprar um novo todo mês. É um produto indispensável para quem quer remover as impurezas da pele e deixá-la mais sequinha, uma bênção pra quem tem problema com oleosidade.

Recentemente experimentei o gel de limpeza multifuncional da linha Zinc, da Jequiti. Esse faz o estilo bom e barato, custa 22 reais em média e cumpre com eficiência sua proposta. No verso da embalagem, são impressos dados afirmando que cerca de 80% dos homens aprovaram diminuição da oleosidade e aumento na hidratação e tonificação da pele durante os testes clínicos.

A marca ainda garante: “através de um profundo conhecimento sobre os efeitos cutâneos da testosterona na pele [...], o Centro de Inovação Tecnológica Jequiti desenvolveu uma linha dermocosmética de tratamento facial exclusiva e perfeitamente adaptada à pele masculina”. Zinc é nome de uma linha relativamente nova que traz, além do gel de limpeza, um hidratante. A Jequiti é esperta em mencionar os “efeitos da testosterona”, pois esse hormônio comprovadamente causa um aumento na produção de secreções das glândulas sebácea (e as do rosto, dependendo dos casos, podem resultar em acne).

A textura desse gel transparente é espessa; ele faz uma espuma grossa e abundante e tem um cheiro herbal muito agradável e refrescante, que me lembrou um pouco a linha masculina de O Boticário (quem gosta dela vai amar este gel Zinc). A ação "multifuncional" do nome não é brincadeira: além de limpar, hidratar e tonificar, o produto é recomendado para ser aplicado antes do barbear.

A embalagem também diz que reduz o brilho do rosto, mas desse efeito não posso opinar porque não vi diferença significativa. Para isso, recomendo mesmo um primer, um hidratante matificante ou um protetor solar com ação mate. De qualquer modo, é um produto muito eficiente e acessível que agrada em cheio ao público masculino. Testado e aprovado.

9 de abr. de 2013

ACESSÓRIOS: Cores e estampas a seus pés


Já se foi o tempo em que as meias dos homens eram apenas marrons, cinza, pretas e brancas. Coisa mais sem graça, não? A tendência — importada da Europa e dos Estados Unidos há algum tempo — é calçar meias em cores e padronagens diferentes, muitas vezes combinando até com outras peças e acessórios do look, como relógios, echarpes, suéteres, etc.

No último verão, era cool andar sem meias, usando apenas os sapatos típicos da estação, como docksides, mocassins, etc. Agora, com o frio se aproximando, botas, botinas, oxfords, brogues, entre outros, estão invadindo as ruas e, para acompanhá-los com bastante estilo, as meias ganharam toques lúdicos bem legais.

Nas lojas de departamento é proibido usar câmeras fotográficas (e sou megalerdo para clicar, mesmo com celular, sem dar bandeira; não sei como os outros blogueiros fazem - hehe). Elas estão pouco a pouco enchendo as prateleiras de meias diferentes, fugindo das tradicionais. Na Zara, por exemplo, achei algumas listradas e com desenho de barquinhos a vela. Bem bacana! Na Colcci, TNG e Coca-Cola também já vi esse acessório em verde-esmeralda (cor do ano), vermelho e listrado, fiquem atentos!


Lojas mais exclusivas, como Topman e Lacoste, também possuem nos seus estoques meias em tonalidades e padronagens pouco convencionais, mas se quiser fazer como eu, basta ir a um magazine da Lupo, por exemplo, e comprar sem preconceito um par liso e colorido de meias femininas (sim, para as mulheres, sempre tem mais variedade de cores). Você encontra facilmente pares com numeração próxima a 40 (meu nº) e, como são lisas, ninguém diz que são femininas...

Já comprei, lá, meias laranja, amarelo-claro, verde-menta e rosa-choque, combinando-as com camisetas ou relógios e arrasando no style.


Ah! E quem tem algum parente que saiba tricotar, é uma boa pedir-lhe que faça meias e cachecóis combinando ou customizar peças já prontas, para dar um toque bem legal ao composê. Afinal, com o outono aí e o inverno chegando, nada como aquecer os pés com ousadia. Tem que ser estiloso dos pés à cabeça, não é mesmo?

Fotos: reprodução

8 de abr. de 2013

DICA DE LIVRO: O Olho Mais Azul, de Toni Morrison

Para os visitantes cults do BAZAR, mais uma boa dica de leitura. Livro de estreia da grande Toni Morrison e declaradamente a obra favorita de Oprah Winfrey, O Olho mais Azul (Companhia das Letras) é sobre uma menina negra chamada Pecola, de 9 anos, que alimenta raiva e frustração dentro de si por conta de todo o racismo que a rodeia. Ela sabe que o padrão de beleza de seu tempo (a história é ambientada na primeira metade do século 20, durante a Grande Depressão) é a estrela mirim Shirley Temple. Pecola tem a curiosa mania de mutilar as bonecas brancas e loiras que ganha de Natal.

O livro é, sobretudo, um estudo psicológico e histórico de tudo o que os negros americanos enfrentaram ao longo dos tempos, em especial antes da lei de igualdade civil, na década de 60. É possivelmente a obra mais “realista” de Morrison, que também assinou o já clássico Amada (pelo qual levou um Pulitzer), narrada parcialmente em primeira pessoa por uma das amigas de Pecola, Claudia McTeer, alter-ego da escritora e testemunha do cotidiano de sua vizinhança, um bairro transformado em gueto negro.

Na segunda metade do livro, a narração é em terceira pessoa e faz um flashback, situando-nos a respeito da vida e criação dos pais de Pecola, não para justificar o tratamento que eles dão à filha, porém explicá-los melhor. Suas origens não foram muito diferentes da de tantos outros negros daquele período. O apelo emocional e ligeiramente “surrealista” da trama fica a cargo de Pecola e de sua obsessão em ter olhos azuis.

Uma coisa que minha mãe costuma falar e que nunca me esqueço é que, nos anos 70, as brasileiras suspiravam pelo ator Jardel Filho. Claro que não tenho idade para me lembrar dele, mas ao ver fotografias antigas de Jardel, sempre falava: “Mas ele é tão feio!”. Mamãe diz que as amigas contestavam: “Mas ele tem olhos azuis...” Ou seja, a cor dos olhos influenciava (e muito) os padrões de beleza da época. Aliás, até hoje muita gente pensa assim, não é mesmo?

Pecola, no livro de Morrison, é considerada muito feia. Essa feiura, contudo, é sugerida diversas vezes como uma espécie de maldição racial, uma cruz que ela carrega desde sua genealogia. Ela reza todas as noites para que Deus lhe altere a cor dos olhos, para que fiquem idênticos aos de uma colega de escola que é venerada pelas demais meninas. Pecola, cujo nome foi inspirado no filme Imitação da Vida (1934) — no qual uma garota, nascida branca, rejeita a própria mãe, negra e empregada de uma bem-sucedida empresária —, apela à magia e suplica a um homem que se diz mago ou curandeiro para que seu sonho se torne realidade. Tudo isso em meio à descoberta da sexualidade e do lado mais cruel dos homens.

O Olho Mais Azul, nesse ponto de vista, é um ancestral de Preciosa, que vocês certamente conhecem por causa do filme. E digo mais: é a versão feminista de O Filho Nativo, de Richard Wright, outro livro impressionante sobre racismo (e um de meus favoritos). Pecola e os demais personagens do livro não são apenas vítimas de sua condição física, são também do meio onde vivem (a indiferença dos médicos, o alcoolismo destroçando casamentos cada vez mais precoces, a humilhação sofrida no serviço, etc.). Morrison, claro, opta por um caminho fácil de apontar os culpados e listar toda sorte de horror e abusos que seus antepassados (e a própria autora, acredito eu) devem ter sofrido, o jeito maniqueísta quase sempre presente nas obras que abordam o assunto.

7 de abr. de 2013

RESENHA: Óleo Extraordinário de Tratamento, da L'Oréal Elseve


Recebi da assessoria da L'Oréal uma amostra de um de seus mais recentes lançamentos para cabelo: o Óleo Extraordinário, da linha Elseve. Antes de falar dele, já vou salientando que meus cabelos são curtos e com leve oleosidade, ou seja, praticamente fujo do público-alvo do produto em questão, uma vez que ele é destinado a mulheres com cabelos mais compridos e com as pontas meio ressecadas e com frizz. A embalagem, porém, garante que esse óleo também nutre e dá brilho, ou seja, para homens com madeixas mais compridinhas seria uma ótima opção.

A textura é similar a de um azeite, não é aquoso como eu imaginava (que nem muitos "silicones" ou queratinas líquidas que vi por aí), deixa um cheiro gostoso, mas bem leve, some em um minuto. E é bem fácil de aplicá-lo com as mãos.

Bom, resolvi testar o óleo em 2 ocasiões diferentes, como a própria L'Oréal sugere no verso: com os cabelos secos ou molhados.

Com os cabelos secos
Antes de ir para o trabalho, resolvi aplicar o produto pela primeira vez. Meus cabelos estavam secos e foi só colocar um pouco do óleo após esfregá-los nas mãos. Foi do jeito que mais gostei: os fios ganharam um efeito brilhante muito bonito, mas sem aspecto molhado (coisa que não gosto de jeito nenhum).

Em seguida, passei a escova e notei que os fiozinhos rebeldes diminuíram bem. Ou seja, quem tem cabelos lisos ou ondulados com certo volume e reclama de frizz vai ficar contente com esse produto. O brilho durou o dia inteiro e, apesar de curtos e oleosos, não constatei aumento de sebo. Ou seja, não fiquei com a cabeleira pesada e com aspecto sujo, sabe?


Com cabelos molhados
No dia seguinte, fiz outra experiência: passei o óleo depois do banho, com os cabelos ainda úmidos. Quando digo "molhados" não quero dizer "pingando", mas já depois de tirar o excesso de água com a toalha.

Desse jeito foi o que menos me agradou: achei que os fios, depois de secos, ganharam um brilho fosco. Aí, sim, ficou com aspecto ensebado. De fato, os frizz são bem controlados, nos dois casos, e os fios realmente ficam hidratados e obviamente nutridos, uma vez que a fórmula do Óleo Extraordinário é rica em 6 óleos de flores (lótus, camomila, flor de Tiare, matricária, rosas e lins).

Segundo a empresa, ele se adapta a "todos os tipos de cabelo". Acredito que mesmo quem tenha cabelos oleosos, como os meus, pode ficar satisfeito com o produto, basta saber o momento certo de usá-lo. No meu caso, o resultado ao passá-lo nos cabelos secos me agradou bastante. Quem tem cabelos mais secos, provavelmente ficará ainda mais feliz.

3 de abr. de 2013

DICA: Encapando os livros que você mais utiliza


A postagem de hoje está mais pra dica de decoração. E, na verdade, essa dica eu vi num site de organização há um bom tempo (acho que faz uns 2 anos) e estava querendo passá-la aos leitores do BAZAR. No ano passado, decidi pôr em prática e vocês conferem nas fotos o resultado superinteressante.

Mas o que é de tão legal? Sabe aqueles livros de referência que você frequentemente consulta? Dicionários de português, inglês, gramáticas, manuais de redação, guias da nova ortografia, enfim, coisas imprescindíveis pra certos blogueiros quem gosta de escrever... Bom, a fim de dar um ar mais clean ao seu home office, que tal pegar essas publicações e encapá-las com um papel de presente bonito, que combine com a decoração do aposento, ou até mesmo com um contact, ou qualquer outro papel em cor neutra?

Na foto acima, meus livros de referência — encapados com papel cinza-claro e cobertos de contact incolor — estão numa prateleira branca ao lado de minha escrivaninha. Ficou bem mais bonito assim do que ver as lombadas multicoloridas de antes.

Eu já os conheço pelo formato e tamanho, mas você pode colocar uma etiqueta nas laterais (eu colei na frente mesmo, antes de aplicar o contact, vide fotos abaixo). Outra vantagem é quando o livro está bem velhinho e feio: essa padronização feita com papel dá uma rejuvenescida na sua coleção! Não fica muito mais apresentável?


2 de abr. de 2013

MODA: Homenagem a Michael Jackson na nova campanha da Sergio K.

A Sergio K. resolveu prestar uma homenagem ao saudoso popstar Michael Jackson em sua nova campanha, clicada por Terry Richardson (o fotógrafo mais cult do atual mundo fashion).

Segundo a assessoria da grife, o objetivo da campanha é "fazer uma brincadeira e questionamento ao culto às celebridades que comovem o Brasil e o mundo, ou seja, já que é para contratar celebridade, que seja a maior de todos os tempos".
Nas fotos, está o sósia mais famoso de Michael Jackson nos EUA, Pete Carter, reconhecido pelo próprio astro, em vida, como seu melhor cover. Essa indicação veio de um brasileiro, Leandro Lapagesse, também reconhecido pelo astro como seu maior fã na América Latina.

E para não deixar o lado "polêmico", sempre presente nas campanhas da Sergio K., vemos ainda seis anões dividindo a cena com "Michael", além de referências a Lady Gaga (amiguinha de Richardson), "questionando as fórmulas e os padrões estéticos estabelecidos pelo mercado".

Fotos: divulgação

1 de abr. de 2013

DICA DE FILME: A Caça, de Thomas Vinterberg


Mais ou menos 20 anos atrás, o motorista e os donos de uma escola infantil de São Paulo chamada Escola Base tiveram suas vidas arruinadas por conta de um escândalo sexual que virou exemplo de como a mídia pode julgar e condenar inocentes sem ouvir os dois lados da moeda. Na esfera jurídica, nada foi provado, as crianças admitiram a farsa, contudo o estrago já havia sido feito: os três envolvidos já tinham sido massacrados por órgãos de imprensa, como rede Globo, Folha de S.Paulo, Estadão, entre outros (hoje, indenizações milionárias ainda estão sendo discutidas), a escola fora depredada e pichada pela população. Enfim, um pesadelo.

Em A Caça, o dinamarquês Thomas Vinterberg nos apresenta um cenário similar: um professor de escola infantil, vivido pelo sempre impecável Mads Mikkelsen (de Depois do Casamento e O Amante da Rainha), é injustamente alvo de um escândalo de pedofilia, e o filme trata de acompanhar o desenlace de tudo o que isso aporta aos personagens da trama. A Caça, contudo, não apenas cutuca a ferida, também a faz sangrar.

Tudo acontece a partir da “mentirinha” de uma aluna. A pequena Karla, com cerca de 6 anos, se tanto, tem uma espécie de “paixão platônica”, uma admiração pela figura alta e masculina de Lucas, seu professor, e tenta se aproximar o tempo todo (coisa perfeitamente natural, é comum até entre os meninos terem esse tipo de atração pelas professoras da escolinha, não é mesmo?). Mas Lucas coloca os pingos nos is da maneira mais pedagógica possível, a menina não quer saber e, meio perturbada com imagens pornográficas que seu irmão mais velho lhe mostrou num tablet, começa a inventar histórias para a diretora da escola, assim como não quer nada, na inocência de que não sabe o que poderia vir a seguir. Tudo isso na primeira meia hora de projeção!

Mas o que Vinterberg faz a partir daí é assustador. Ele esfrega cruelmente no nariz do público fatos que levam a outros, uma mente impressionável de uma criança originando um erro que toma proporções irreversíveis, sobretudo pela mente perversa dos adultos. O que A Caça acentua é o modo irracional com que os já crescidinhos pegam um dos lados da história como verdade, transformando-se em bestas sedentas de sangue. Vinterberg joga tinta forte nas conseqüências, constrói cenas de fúria cega em torno de seu personagem central, que, mesmo inocentado por falta de provas, não consegue mais tocar uma vida normal.

Essas histórias de abuso sexual vêm se tornando cada vez mais frequentes, infelizmente há muita gente má intencionada por trás de certos casos, tanto que médicos se recusam a atender mulheres e crianças sem a presença de uma enfermeira; professores homens em escolas infantis são cada vez mais raros. E a barbaridade da sociedade não faz diminuir esse medo. O dinamarquês Vinterberg, um dos idealizadores do movimento Dogma95, já havia tocado nesse ponto (com outro tipo de abordagem, claro) no excelente Festa de Família, em meados dos anos 90, fez filmes menores depois, como Dogma do Amor e Querida Wendy, até se redimir com essa obra impressionante e perturbadora que é A Caça.

Em cartaz no Brasil.